domingo, 16 de novembro de 2008

Uma visão da arquibancada

Voltei agora do festival de dança na hebraica, e quem foi viu, que mesmo dançando como dançamos, não conseguimos o título. Quando saí, ouvi vozes de: "marmelada", "juiz comprado". Mas acho que a questão não é essa. Antes da dança em si, lá embaixo com todas as tnuot, apareceu uam em um número muito maior, com mais instrumentos e cantando mais alto. E nós, apenas 9 ou 10 contra um bando. Eles cantavam e paravam, enquanto nós cantávamos mais baixo, porém constante. Competir enquanto eles cantavam era impossível, mas eles paravam, sozinhos, e nossa voz continuava, junta. Na arquibancada, nossa torcida era a que mais cantava e a única que se mexia durante as danças. Nós, juntos, fazemos a diferença e isso fico provado hoje. Mesmo com o resultado adverso, que não era esperado, e com instrumentos arranjados, sem muito dinheiro, fizemos a diferença com a nossa união. Não sei o que quem estava do outro lado pensou ao ver sempre uma bandeira no alto, ou uma pessoa sentada no muro lá atrás. A nossa parte nós fizemos. Ganhar, viver, perder, isso já é outra história.

Recomendo o poema "Perder, ganhar, viver" de Carlos Drummond de Andrade

http://www.clubedejazz.com.br/noticias/noticia.php?noticia_id=338

Um dia vocês vão saber quem sou

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